sexta-feira, 12 de julho de 2013

PROJETO DE OLHO NO FUTURO

Como parte do "Projeto De Olho No Futuro", dezenove alunos da Educação de Jovens e Adultos realizaram o exame de vista no dia 06 de julho. No início de agosto, todos esses estudantes receberão, gratuitamente, na sede do Rotary Club Nova Friburgo, os óculos por eles escolhidos.



FORMATURA DA ESCOLA CYPRIANO MENDES DA VEIGA

Com muita alegria, no dia 08 de julho, a primeira turma da Educação de Jovens e Adultos da Escola Cypriano Mendes da Veiga recebeu o certificado de conclusão do Ensino Fundamental.























sexta-feira, 5 de julho de 2013

TODO MUNDO TEM UMA HISTÓRIA PARA CONTAR (COLÉGIO MUNICIPAL DERMEVAL BARBOSA MOREIRA - VII FASE)

A FOTOGRAFIA COMO OBJETO DA MEMÓRIA
Mary Del Priore

            Hoje, um fato é incontestável: a fotografia, em suas múltiplas formas, se afirma cada vez mais como um modo de expressão, de informação e de comunicação, íntegra, essencial e específica. Nós a  enxergamos em toda a parte sem, muitas vezes, enxergá-la realmente. Olhamos, sem ver. Ao longo das páginas da imprensa cotidiana e das revistas, a fotografia contribui tanto para o conhecimento dos fatos quanto para compor o visual de anúncios publicitários. E mais, num registro completamente diferente, nós a utilizamos para guardar a lembrança emocionada de acontecimentos íntimos e para, de alguma maneira, ilustrar nossa própria história, num quadro que se convencionou chamar “álbum de família”.
            No espírito de muita gente, a fotografia está associada à idéia de documento. Quer dizer: ela serve para testemunhar uma realidade, e em seguida, para lembrar a existência desta mesma realidade. O tempo tem aqui um papel fundamental, em particular, do ponto de vista histórico e emocional, quando a fotografia é testemunha de mudanças, de transformações físicas e materiais, de desaparecimento de coisas ou de morte de entes queridos.
            Ao “congelar” um instante da vida, o fotógrafo, por sua vez, coloca em evidência o antes e o depois da vida de uma pessoa. E a fotografia também nos incentiva a adivinhar aquilo que está fora do cenário fotografado, do campo visual do fotógrafo. E uma das qualidades da imagem fotográfica reside precisamente neste poder de evocação, no fato de que ela pode suscitar, naquele que observa, o desejo de conhecer mais, de imaginar, de reconstituir interiormente, a partir da visão de um destes momentos. A fotografia é uma forma de registro das atividades do homem.  A comparação, por exemplo, de fotografias antigas e atuais tem um papel importante na percepção das mudanças que ocorreram na vida em função da passagem do tempo, da diferença de contextos, das alterações do ambiente, dos grupos de convivência.
           



 1.Esse texto integra o boletim do programa “Os registros da memória” da série
“Memória, Patrimônio e Identidade”, abril, 2005. www.tvebrasil.com.br/salto/
                                                           - com grifos alterações por parte da docente -

ANÁLISE DISCURSIVA EM CONVERSA INFORMAL.

  1. Existe alguma memória que você guarda no fundo do coração e, nem sempre, a coloca para fora, por medo dos sentimentos que ela traz para você?
  2. Vocês têm um álbum de família?
  3. Conversando com os pais/avós, professora ou alguém mais antigo em sua comunidade você percebeu alguma memória fotográfica que lhe chamou a atenção?
  4. Por que você hoje tira fotos suas ou de sua família. Qual a sua intenção?
  5. Você acha importante memorizar um tempo vivido ou uma pessoa além de sua memória visual, ou seja, através do registro fotográfico?
  6. Você se lembra daquela música: “Eu te guardei/ onde ninguém vai tirar/ No fundo dos meus olhos/ Pra dentro da memória te levei...” (LS Jack). Comente.
  7. Utilizando como referências fotografias pessoais, escreva um texto sobre suas memórias.
TODO MUNDO TEM UMA HISTÓRIA PARA CONTAR


ALLYSON NASCIMENTO

Meu nome é Allyson Nascimento. Meus pais chamam-se Joseilson João do Nascimento e Adriana do Nascimento. Nasci em Paraíba e estou morando hoje na cidade de Nova Friburgo. Vim pra Friburgo logo após à morte de meu avô, só pra passar uns dias, esquecer, distrair, mas acabei gostando daqui e acabei ficando.
            Tive que sair da minha terra para morar com meu pai, em São Paulo e foi nesta época que eu conheci novas pessoas de minha família: dois irmãos, dois tios e alguns outros parentes. Então, de lá, minha mãe pediu para eu morar aqui em Friburgo com ela.
            Têm umas coisas da minha terra que eu sinto falta, que são os meus amigos que lá deixei, de nossas andanças de moto, da nossas conversas e dos banhos de cachoeira que a gente tomava depois de bater uma bola no campo de futebol. Gostávamos de nos reunir na minha casa para jogar vídeo game e ficávamos a tarde toda jogando.
            Meu sonho para o futuro é ser Fuzileiro Naval e este é um pedaço de minha história.


GUILHERME PITTA

              Meu nome é Guilherme Pitta. Nasci em Nova Friburgo e sempre morei no Bairro de Olaria. Da minha casa tem uma vista muito legal de toda comunidade. Nasci em 03/11/1997. Meu pai se chama Geraldo Jorge e minha mãe Josilane. Quando pequeno, eu lembro que não gostava de usar sandálias, o que causava sempre confusão. Eu era o menor da turma de amigos que se reuniam para as brincadeiras. Eu lembro bem das fogueiras que a gente fazia e catava tudo que era batata-doce para assar. Hoje em dia, todo mundo cresceu, uns casaram, outros mudaram, mas ficaram em minha lembrança. Penso que é uma pena hoje em dia não podermos mais brincar na rua como antigamente, pois tudo se tornou violento e perigoso. Mas, são coisas da vida.



FOTOS DO PASSEIO À QUEIJARIA ESCOLA E AO MUSEU DE TAXONOMIA (ESCOLA MUNICIPAL CYPRIANO DA VEIGA)