quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

MEMORIAL PROFESSOR MESSIAS DE MORAES TEIXEIRA

Diretoras, professoras e alunos da Escola Municipal Professor Messias de Moraes Teixeira, como parte dos projeto "Memórias de Minhas Memórias",  prestaram um linda homenagem ao seu patrono.

No dia 13 de dezembro, inauguram o memorial, numa bela cerimônia com a presença da família Moraes Teixeira, do prefeito Rogério Cabral,  do secretário de obras Denilson Breder e da coordenadora da EJA Ana Paula Cortes Rodrigues.


 Parte do memorial
 Foto do patrono
 Alunos a espera da cerimônia.
 Membro da equipe da EJA e aluna
 Alunos com o secretário de obras e com membros da equipe da EJA
 Coordenadora da EJA e os filhos do Professor Messias
 As professoras e o prefeito Rogério Cabral
 Cerimônia de inauguração do memorial
Confraternização depois da cerimônia

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DIVERSÃO E APRENDIZADO NAS AULAS DE INFORMÁTICA

Sob orientação da Professora Maria Creuza, no laboratório de infomática, os alunos digitaram de textos, jogaram forca, palavras cruzadas e caça-palavras.



NOITE DA CULINÁRIA NA ESCOLA DINNAH BRAVO

Com receitas trazidas pelos alunos, muitas guloseimas foram preparadas na Escola Dinnah Bravo. As professoras aproveitaram para trabalhar medidas, temperatura, higiene...





NOITE DO CHÁ NA ESCOLA DINNAH BRAVO

Para recordar a infância, os alunos da Escola Municipal Dinnah Bravo preparam uma "Noite de Chá"... Nas deliciosas conversas, relembraram os tempos em que suas mães tratavam as enfermidades com as mais diferentes ervas.


MEMÓRIAS DE MINHA MÉMÓRIAS... COM MANOEL DE BARROS

Como parte do Projeto Memórias de Minhas Memórias, VI Fase do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira se deliciou com o poema de Manuel de Barros. A professora, Rosiara Knupp, além de sensibilizar os alunos com o texto, propondo que falassem de suas memórias, aproveitou o poema para desenvolver atividades relacionadas ao estudo gramatical e à produção de textos descritivos.


A nossa velha casa

Manoel de Barros

Ao ver o abandono da velha casa: o mato a crescer das paredes
Ao ver os desenhos de mofo espalhados nos rebocos carcomidos
Ao ver o mato a subir no fogão, nos retratos, nos armários
E até na bicicleta do menino encostada no batente da casa
Ao ver o musgo e os limos a tomar conta do batente
Ao ver o abandono tão perto de mim que dava até para lamber
Pensei em puxar o alarme
Mas o alarme não funcionou.

A nossa velha casa ficou para os morcegos e os gafanhotos.
E os melões-de-são-caetano que subiram pelas

paredes já estão dando seus frutos vermelhos.

RÁDIO DA ESCOLA CELCYO FOLLY

A rádio da Escola Municipal Celcyo Folly está um sucesso!

"Você é o repórter!"
         Através do relato dos alunos sobre notícias e fatos ocorridos que vivenciaram ou não, foram produzidos textos e realizadas conversas, leituras, interpretações e estudo de palavras contidas no texto. Segue o registro de algumas dessas produções:

Texto 1
"Pegando fogo!"
         Na última quinta-feira, foi identificado um incêncio no pasto localizado na Parada Folly. Até o momento não se sabe a causa do incêndio. Algumas residências próximas a área incendiada, quase foram atingidas. O grupamento do corpo de Bombeiros foi acionado por moradores do local, assim que perceberam o perigo e, eles compareceram imediatamente. O incêndio foi controlado e a vida dos moradores preservada.

Texto 2
"Operação IPVA."
        A AUTRAN em parceria com o DETRAN e as polícias RODOVIÁRIA e MILITAR, iniciou uma operação para fiscalizar a inadinplência de IPVA em Nova Friburgo. Foram apreendidos 131 veículos em dois dias. Retidos por falta de pagamento do IPVA, vistoria ou irregularidades do condutor. O Superintendente da AUTRAN, Coronel Hudson de Aguiar Miranda, classificou a operação como positiva.

Texto 3
 "Vítima do sono."
      Na última sexta-feira, dois jovens foram vítimas de um acidente de carro na RJ 130, próximo ao distrito de Conquista. Um dos jovens faleceu e o outro (que é sobrinho do meu marido), encontra-se internado no Hospital Raul Sertã em estado grave. Uma das possíveis causas do acidente pode ter sido o cansaço e o sono, já que eles trabalham como sacoleiros e retornavam de viagem. Como todos nós já sabemos, esses trabalhadores, como muitos outros que trafegam nas estradas, infelizmente engrossaram as estatísticas das vítimas no trânsito.

Texto 4
"Declaração de amor."
       Hoje eu acordei pensando em você. Não sai da cama como de costume. Fiquei deitado, olhos no teto do quarto e o pensamento em você. 
      Pensei em como sou abençoado, por te amar assim. Percebi a presença de um pássaro, com um canto diferente. Será uma declaração de amor?
      Me senti perdido em meus pensamentos e lamentei a sua falta. Lembrei- me do seu jeito meigo, seu perfume...
     Depois de um bom tempo, sai da cama, imaginando como seria perfeito esse dia junto à você. Te amo muito!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

EXPERIÊNCIAS VIVIDAS EM SALA DE AULA

No dia 31/10, os professores e a coordenação da Educação de Jovens e Adultos se reuniram para discutirem "EXPERIÊNCIAS VIVIDAS EM SALA DE AULA".

Em grupos, os professores propuseram diversas atividades. Os múltiplos olhares sobre um mesmo texto e o trabalho em equipe renderam interessantes materiais para serem utilizados com os alunos.

A CHÁCARA DO CHICO BOLACHA
Na chácara do Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha!

Quando chove muito,
o Chico  brinca de barco,
porque a chácara vira charco.

Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.

Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.

Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambu.

Outras coisas, ninguém procure,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha!

(Cecília Meireles)

MATEMÁTICA

Observe a figura e conte o número de chuchus. Após 3 semanas, o número de chuchu dobra. Quantos legumes, então, teremos?

Chico colhe dez caixas de chuchu mensalmente. Quantas caixas, então, Chico terá colhido no final de:
a)      2 meses?
b)      3 meses?
c)       6 meses?
d)      10 meses?
e)      12 meses?

      Monte um gráfico com a produção anual da chácara, sabendo que Chico colhe 10 caixas de chuchu por semana. No eixo horizontal, represente  os meses do ano e, no eixo vertical, a produção.

CIÊNCIAS
1   Sabemos que o chuchu é um legume. Você concorda que esse legume ajuda a ter uma alimentação saudável? Como é a sua alimentação?

      Relacione o preço dos produtos à alta e à baixa na safra.

      Fale sobre o uso de agrotóxico nas plantações de alimentos.

      Monte uma receita que tenha o chuchu como principal ingrediente.

      Discussão: agrotóxicos X saúde.

      Discussão: A influência do clima nas atividades rurais (lucro X prejuízo).

GEOGRAFIA E HISTÓRIA
7
     Explique o que é agricultura familiar.

     Explique os motivos que levam ao êxodo rural.

   No mapa, identifique os estados da região sudeste, pintando minas gerais como o estado da cidade de Caxambu.
1
    Releia a frase: “Chico trabalha na enxada”. Qual a importância do trabalho agrícola na economia?
1
    Em relação aos acidentes de trabalho, que cuidados devem ser tomados em relação à atividade desenvolvida por Chico?
1  
    Aponte características que diferenciem “zona rural” e “zona urbana”.

    Discutir sobre a importância de cada profissão na sociedade.

PORTUGUÊS
 Identifique o sentido da palavra “caxambu” em outro contexto.

Trabalhando com dicionário: Procure no texto palavras desconhecidas e, em seguida, forme frases com estas palavras.

Trabalhando com rimas: Juntamente com os colegas procurar palavras que rimem entre si listando-as em um cartaz.

 Pesquisar em revistas e jornais palavras que tenham X e CH.

 Produção de texto: Criar um “Chico Bolacha” de acordo com a sua realidade.

Trabalhando no laboratório de informática: Pesquisar a bibliografia de Cecília Meireles.
Professoras aguardando o início do encontro



 A coordenadora Ana Paula Cortes Rodrigues acolhendo o grupo.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES (LÍNGUA PORTUGUESA E ARTES)

Atividades trabalhadas pela professora Rosiara Campos Knupp, professora Língua Portuguesa e Artes dos anos finais do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira.

A ARTE NA PROMOÇÃO DE VALORES

Mesmo sob fortes situações de opressão e manipulação política, como, por exemplo, durante regimes totalitários, os artistas sempre encontraram meiosde protestar e combater o que consideram injusto. Existem maneiras mais diretas de falar dessas ideiascom obras que tenham o objetivo claro de conscientizar o público sobre seus direitos e valores, entretanto, NA ARTE, todo esses valores são mostrados em uma linguagem muito especial( quer seja na poesia, no teatro, na pintura ou escultura). Essa linguagem e sutil, delicadatem que ser apreciada de modo muito especial para que possa haver o entendimento.
Ao pensar em PROCESSO DE APRENDIZAGEM, você deve:
(...) parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço.”

QUESTÃO 1: Na condição de indivíduo, como você tem se voltado para olhar um trabalho artístico? Você para analisá-lo, com a tranquilidade de alguém que busca um entendimento da expressão da obra ou simplesmente o vê como um conjunto de cores ou palavras? Justifique sua resposta e a partir do estudamos desenvolva um comentário sobre como devemos ver e apreciar em uma obra de arte.

QUESTÃO 2: Como a ARTE pode promover valores humanos como a justiça, a liberdade, a ética, a solidariedade, o respeito ou combater a violação desses valores?


Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental"(por não se assujeitar aos valores da burguesia) . Morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987. Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo.A poesia de Drummond tem a magia artística de comunicar em linguagem vigorosa, perplexidades, angústias, emoções, inquietudes e desassossegos.  É uma poesia altamente perturbadora na sua linguagem e no seu conteúdo. Incomoda-nos, faz-nos indagar sobre nossa existência e o mundo em que vivemos. Cândido Portinari expressa os dramas do povo brasileiro, e retrata com a sua forma chocante de ver, o que ocasionou forte repercussão na época, visto que a sociedade (1944) não estava preparada para o realismo dos pincéis do pintor.Um dia perguntaram a Portinari por que ele pintava gente tão feia e miserável e ele respondeu que fazia porque, olhando o mundo, era só o que via: miséria e desolação.Ele sofreu perseguições por parte do governo, justamente por pintar e chocar a miséria em seus quadros.

QUESTÃO 3. Você conhecia o poeta Drummond? Do que estudamos sobre a Arte como transmissão de valores, qual o posicionamento do poeta nestas questões sociais?

QUESTÃO 4. POESIA “ DE MÃOS DADAS” (Carlos Drummond de Andrade)
Mãos dadas (Poema da obra Sentimento do mundo). Obra de 1940

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
A vida presente.

Neste poema o poeta reafirma a sua consciência da existência de outros homens, seus companheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas, e renunciou aos seus temas pessoais: uma mulher, uma história, a paisagem vista da janela. Não mais se refugiará na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os homens que o cercam. Escrito em 1940, revela a perplexidade ante os acontecimentos da 2ª Guerra Mundial e no Brasil, em função da implantação do Estado Novo por Getúlio Vargas(1937), um contexto de clima de opressão e medo imposta pela ditadura militar.

QUESTÃO 5:A ideia central do poema é que o autor:

A) solidariza-se com os homens.
B) sugere a união dos poetas em prol de um mundo futuro melhor.
C) está ligada a uma mensagem política, à união do povo contra a “exploração do homem pelo homem”.
D) deseja ver todos os homens unidos numa vida mais justa e mais humana   

QUESTÃO 6: “Estou preso à vida e olho meus companheiros”. (Verso 03).
 A ideia contida neste verso também está presente em :

A) “o tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente”. (Versos 12 e 13)
B) “não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida”. (Verso 10).
C) “não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,” (Verso 09).
D) “Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”. (Verso 07).

QUESTÃO 7: “Não serei o cantor de uma mulher” (Verso 08). Essa declaração está contida em um dos versos abaixo:

A) “não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida” (Verso 10).
B) “Não direi os suspiros ao anoitecer” (Verso 9).
C) “não fugirei para as ilhas” (Verso 11).
D) “não cantarei o mundo futuro” (Verso 02).

QUESTÃO 8: Em que trecho da música popular brasileira encontra-se a temática desse texto de Drummond?

A) “Ando devagar porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais” (Almir Satter).
B) “Viver e não ter a vergonha de ser feliz e cantar (...) a beleza de ser um eterno aprendiz” (Gonzaguinha).
C) “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não”
(Geraldo Vandré).
D) “Queria ter amado mais, ter chorado mais, (...) teraceitado as pessoas como elas são, cada um sabe a
alegria e a dor que traz no coração” (Titãs).


QUESTÃO 9:
“Criança Morta”de Cândido Portinari,que faz parte da série sobre os retirantes nordestinos tem sua carga dramática potencializada pela composição do quadro - um agrupamento humano do qual se projeta a criança morta. Pelo predomínio do tom terroso que marca a parte inferior da tela,pelas lágrimas da menina e,principalmente,pelo aspecto tenebroso das figuras humanas,que oscila do cadavérico ao fantasmagórico.Um quadro dantesco de luta entre a vida e a morte.

Reflita e dê sua opinião.
O artista deve manter-se neutro quando confrontado com situações que envolvem valores? Por quê? Música, teatro, dança, cinema, fotografia, pintura ou escultura podem e devem denunciar situações de opressão, preconceito, corrupção? Qual a sua opinião sobre isso?

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ARTE EMOCIONAL – O EXPRESSIONISMO
           
           Estamos rodeados de imagens, daí a importância de saber fazer uma leitura. A imagem visa estabelecer uma relação com o mundo, tem como função principal garantir, reforçar, reafirmar e explicar nossa relação com o mundo visual.
O Expressionismo procurou expressar as emoções humanas e interpretar as angústias que caracterizaram psicologicamente o homem do inicio do século XX.
Pretendia realizar uma pintura dramática, angustiante, com sensações dolorosas sobre o destino do homem.
                O Movimento Artístico Expressionistaretratou em muitas de suas obras as angústias e aflições do povo europeu durante a Primeira Guerra Mundial, sendo esse o motivo de cenas dramáticas que miséria, fome e violência.
             Para entender as características da pintura expressionista, sua história e os sentimentos expressados pelos quadros, observe a figura ao lado e responda a estas questões: Quem é a pessoa retratada? Homem? Mulher? Por que grita? Onde está? Quais sensações e sentimentos a figura provoca em você? Como o artista representou o céu?
             

         "O Grito", do artista norueguês Edvard Munch (1893) é uma das obras mais importantes do movimento expressionista. No quadro há uma figura andrógina (não é possível afirmar se é homem ou mulher),num momento de profunda angústia e desespero existencial.O artista não representava apenas o que via, mas também o que ele sentia em relação ao fato que estava sendo.         Para alcançar seus objetivos os expressionistas chegavam a deformar as figuras.
No Brasil o movimento foi muito importante. Observa-se um desejo expresso e intenso de pesquisar nossa realidade social,espiritual e culturalos artistas da época propunham denunciar as desigualdades da sociedade brasileira e as consequências desse desequilíbrio.

INTERTEXTUALIDADE LÍNGUA PORTUGUESA- GÊNERO TEXTUAL: CHARGE(AULA 02)

CHARGISTAS – OS ARTISTAS DO HUMOR.

O homem sempre sentiu a necessidade de se expressar através do desenho e da pintura. E os CHARGISTAS não são diferentes.Quando se trata de uma charge, você está lidando com uma LINGUAGEM ARTÍSTICA.

Os CHARGISTAStêm a habilidade para, através do desenho, fazerem uma crítica político-social do momento.E tudo com leveza, humor, sutileza e pimenta calabresa.E sem o uso de muitas palavras. Às vezes, nenhuma.

CHARGE – Quando um fato pode ser representado por meio de uma forma gráfica, temos a CHARGE, que nasceu da caricatura no século XIX, quando o desenhista Honoré Daumier criticava implacavelmente o governo por meio de seus desenhos publicados no jornal La Caricature. Em vez de escrever a respeito dos fatos, ele ia à carga (charge=ataque) e expressava sua opinião sobre o fato acontecido usando IMAGENS (TEXTOS NÃO VERBAIS) que além de provocar o riso, levavam à reflexão. Sua função é a de ajudar as pessoas a entenderem melhor a realidade e a formarem uma VISÃO CRÍTICA a respeito dos acontecimentos que as envolvem.

IMPORTANTE: as charges requerem a mobilização de conhecimentos prévios para que seja possível a interpretação.


ATIVIDADES: OBSERVE A CHARGE:
Análise Discursiva Proposta:
1.       Ano de Publicação.

2.       Significado da SIGLASTF.

3.       Verificar a LINGUAGEM FIGURADA em “FICHAS SUJAS”. Qual o sentido no texto deFICHAS SUJAS? 

4.       Qual a crítica que está sendo feita?



5.       Qual a intenção do cartunista em associar o quadro “ O Grito” com a  produção da charge?

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         AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS NO BRASIL

As informações e conhecimentos que temos deste tempo foi, resultado de pesquisas de historiadores e antropólogos.
As primeiras manifestações artísticas registradas neste período no Brasil foram a dos INDÍGENAS e consistiam em traços feitos nas paredes de argila das cavernas. Essas pinturas eram chamadas de pinturas rupestres.
 Os temas retratados nas gravuras e pinturas rupestres geralmente estão ligados ao cotidiano, como caça, fertilidade, objetos domésticos ou de trabalho. Acredita-se que muitas cenas tinham carácter mágico- religioso, como uma preparação para o que ainda seria vivido, como uma situação de caça por exemplo.
As pinturas rupestres podem ser feitas com os dedos ou com a ajuda de utensílios; as cores são obtidas do carvão (preta), do óxido de ferro (vermelha e amarela) e, às vezes, com cera de abelha. Substâncias líquidas – água, clara de ovo, sangue etc. – tambémsão empregadas nas pinturas.

Os pesquisadores classificaram essas pinturas e gravuras em dois grandes grupos: obras com motivos naturalistas e obras com motivos geométricos. No NATURALISMO predominam as representações de figuras humanas que aparecem ora isoladas, ora participando de um grupo, em movimentadas cenas de caça, guerra e trabalhos coletivos. No grupo dos motivos naturalistas, encontram-se também figuras de animais, cujas representações mais frequentes são de veados, onças, pássaros diversos, peixes e insetos. No GEOMÉTRICO, as figuras com motivos geométricos são muito variadas: apresentam linhas paralelas, grupos de pontos, círculos, círculos concêntrico, cruzes, espirais e triângulos.

          ESTUDO DIRIGIDO:
1.       Como foram chamadas as primeiras manifestações artísticas do Brasil?
2.       A que povo pertencia essas manifestações artísticas?
3.       Onde e como eram feitas essas Artes?
4.       Quais assuntos eram retratados nestas pinturas artísticas?
5.       Como era feita a coloração dos desenhos?
6.       Quais os dois grupos em que se dividem essas manifestações artísticas?
7.       Explique o GRUPO NATURALISTA.
8.       Explique o GRUPO GEOMÉTRICO.
1.       Reproduza algum desenho da arte rupestre.


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“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade                                                            

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

HOMENAGEM DA COORDENAÇÃO DA EJA AOS PROFESSORES

"JUNTOS, pensamos que podemos mais: Em educação, amor, emoção, gratidão, amizade.
JUNTOS, pensamos também que podemos mudar tudo, tudo ao nosso lado e no nosso mundo.
JUNTOS, a EJA se descobre e reconhece que JUNTOS somos tudo."

Feliz dia dos professores!

Ana Paula Cortes Rodrigues


Estas foram algumas mensagens deixadas, carinhosamente, em nosso caderno de felicitações a esta data tão significativa para todos os professores:

"O homem que caminha para o futuro não pode se deixar influenciar por limites de conhecimentos. Todos os dias, estamos sentados em uma sala de aula, a sala que ministra a aula da vida."
(Sanni Daflon)

"Que Deus esteja sempre com vocês, mas, acima de tudo, que vocês estejam sempre com Deus! Sendo assim, tudo fluirá!!!"
(Carla Ramos)

"Se temos um biblioteca e um jardim, temos tudo, mas os educadores têm muito mais, porque trazem na alma e nas ações uma palavra chamada vocação.
Parabéns, amigo, professor!"
(Rosali Canto)

"Parabéns a todos os professores que assim como eu são amantes da educação!"
(Anna Claudia Asth)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

VISITA À RADIO GLOBO

Como parte do projeto "Memórias de minhas memórias", no dia 25 de setembro, alguns alunos das escolas Bernardo Pacheco, Hermínia Condack e Rui Barbosa visitaram a Rádio Globo.

A proposta pedagógica da EJA passa pela inserção do aluno na sociedade do conhecimento e da informação. Por ser a rádio um veículo de comunicação com o qual os alunos têm familiaridade e simpatia, a visita foi escolhida como um dos recursos midiáticos a serem explorados no projeto.

Sem dúvida, conhecer as instalações da rádio, observar como o programa é produzido, conversar com celebridades agregam valores ao aprendizado e às memórias que serão para sempre guardadas.



Grupo de alunos e professores da Educação de Jovens  e Adultos de Nova Friburgo, em frente à Rádio Globo, ansiosos para o início do programa.

Em meio a tanta expectativa,  Senhor Manuel esboçava um belo sorriso.



As alunas Adriana, Viviane e a professora Vanusa aguardando o início do programa do apresentar Alexandre Ferreira. 






Grupo de professores e alunos na plateia do programa de Alexandre Ferreira - Rádio Globo

Na Rádio Globo, os alunos foram recebidos com muito carinho e participaram, ao vivo, das enquetes do programa do apresentador Alexandre Ferreira. Eles ainda fizeram perguntas para o grupo Imagina Samba que, na ocasião, divulgava seu novo cd na rádio.

As histórias desses educandos e educadores emocionaram o público ouvinte que, por meio de diversos telefonemas para a produção, demonstrou entusiasmo e admiração.


Momento de descontração: no intervalo do programa, o Grupo Imagina Samba tira foto com Elisângela Passiolli, Helô Pinheiro e Alexandre Ferreira.

Os alunos, que, de suas casas ouvem do programa com frequência, se encantaram ao conhecer, pessoalmente, apresentadores e artistas.



Senhor Manuel com o grupo Imagina Samba

O Senhor Manuel, exemplo de perseverança com seus quase 70 anos, ficou encantado com a cidade maravilhosa, lugar que, pela primeira vez, visitou. Ele ainda tirou foto com o grupo de samba e muito conversou com seus integrantes. Sem dúvida, essa será mais uma memória que ele guardará com carinho.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

PROJETO DE OLHO NO FUTURO

         Numa emocionante cerimônia, o Rotary Club de Nova Friburgo, no dia 31 de agosto, fez a doação de 18 óculos para os alunos EJA. Agradecemos a parceria para que nossos estudantes possam, de fato, ficar "de olho no futuro".
           Da Escola Municipal Rui Barbosa, foram contemplados os seguintes alunos: Monoacyr Ferreira da Silva, Janice da Conceição Rodrigues, Noir da Paixão, André de Moura Gomes, Dilma Camara Cordeiro, Angela Maria do Couto, Vilma Maria de Carvalho, Kátia Aparecida, Fátima Lúcia de Souza, Fernando Couto da Silva.
          Os alunos João Gabriel Martins, Cremilda Maria Gomes de Souza, MAria José da Silva de Oliveira, Cleuza Amália Ouverney Heringer, Valdenei da Silva Franco, Zelina Paredes de Carvalho de Paula, Sidiney Jacinto da Mota e Maria Raposo Jardim, da Escola Hermínia da Silva Condack também receberam seus óculos para ficarem de "olho no futuro".




















segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Educação de Jovens e Adultos: porque nunca é tarde para aprender (A Voz da Serra)









Alunos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA): exemplos de perseverança
Alunos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA): exemplos de perseverança

Texto: Márcio Madeira                        

Fotos:  Ana Paula Cortes, Lúcio Cesar Pereira e Márcio Madeira

Os números são de fato impressionantes. Há apenas três anos, a rede municipal em Nova Friburgo contava com 68 alunos inscritos em cursos voltados à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atualmente eles são mais de 900, espalhados por 21 unidades de ensino. E esses índices não param de crescer.

"O aumento que estamos vendo na procura é inacreditável”, comemora a coordenadora municipal do EJA, Ana Paula Cortes Rodrigues. "Porque são tantas as barreiras que precisam ser vencidas para que cada um desses alunos volte a estudar... Tanta insegurança... Que só mesmo com muito carinho e muito cuidado nós conseguimos gerar um ambiente que os acolha como são. É preciso preparar corretamente os professores, porque todos os alunos têm histórias difíceis. Ninguém chega ao EJA porque quer. Essa é uma dívida social que nós temos, uma dívida de toda a sociedade”, argumenta.

"O aluno que procura o EJA já sofreu algum tipo de distorção idade-série, e agora nós conseguimos fazer o diagnóstico do motivo”, explica a coordenadora. "São casos de DDA (Distúrbio Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), autismo, dislexia, gravidez na adolescência, menor infrator, ou que teve que sair da escola para trabalhar e ajudar pai e mãe, entre outros motivos. Antigamente a gente não tinha tanto suporte psiquiátrico para realizar esses diagnósticos e ensinar da maneira mais adequada cada caso como conseguimos fazer agora”, diz Ana Paula.

O sucesso do programa, portanto, depende tanto de diretrizes científicas quanto de amor e dedicação por parte dos envolvidos. "Nossa metodologia considera todos esses fatores”, continua Ana Paula. "Nós aplicamos aqui os conceitos da andragogia, a linha de pesquisa que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. Nossa proposta curricular aproveita muitas das propostas de Paulo Freire, trabalhando com exemplos baseados nas vivências e experiências do aluno. E isso costuma gerar uma resistência enorme, porque eles mesmos esperam uma continuidade daquilo que receberam na infância. E não pode ser assim, a forma de aprendizado muda muito ao longo da vida. Você não pode simplesmente escrever as sílabas no quadro e associar a fonemas. O processo é muito mais complexo.”

A adequação metodológica, no entanto, nem sempre é recebida com naturalidade. "É sempre necessário explicar aos alunos que essa etapa já foi queimada, e que pelas regras infantis eles não irão aprender da melhor forma. Atualmente existem estudos neurológicos e de diversas outras naturezas, apontando quais as melhores maneiras de aproveitar o potencial cerebral nas diversas fases da vida. Respeitando essas regras e trabalhando com amor, nós não apenas temos conseguido reduzir a evasão, como temos visto muitos alunos convencendo outras pessoas em situação semelhante a retomarem os estudos”, concluiu Ana Paula.

 

 


O sucesso do EJA em Nova Friburgo começa pelo preparo e pela

dedicação da equipe de coordenação. Na foto, a coordenadora

Ana Paula Cortes Rodrigues (c), Maria José de Jesus Reis (e) e Edméa Thurler Raymundo (d)



Novecentas histórias de vida

Números, no entanto, podem mostrar apenas a pequena parte visível de um iceberg muito maior. Cada um deles, afinal, esconde uma história de vida repleta de percalços e de superação. Histórias que, de tão ricas, estão sendo apropriadamente reunidas pela professora Sonia Maria Torres Daflon em um livro a ser publicado.

Porque números não bastam para registrar episódios como o protagonizado pelo senhor Ary Sabino Herdy, que levava uma vida normal até que uma infecção bacteriana se instalou em seu cérebro, roubando-lhe a memória. "Eu estou no EJA há cinco anos. Vim para cá carregado, em cadeira de rodas. Eu tive amnésia e não sabia mais de nada, voltei a ser criança, tive que reaprender tudo. Então eu decidi estudar, aproveitando a proximidade de minha casa em relação à escola. E isso foi uma bênção para mim, porque minha memória começou a voltar. Minha vida voltou ao normal, mas até hoje eu ainda faço o tratamento médico e não quero mais parar de estudar”, conta.

Ou histórias como a de Dona Maria Otília, que teve uma infância difícil em Portugal e foi conhecer o gosto da leitura após os 80 anos de idade. Lúcida, falante e com excelente memória, a aluna mais experiente da rede municipal orgulha-se de ter escrito de próprio punho o capítulo que lhe é dedicado no livro de histórias do EJA. "A alfabetização mudou minha autoestima, mudou tudo na minha vida. Estou com 83 anos, mas sinto como se tivesse 50. Meu marido diz que eu tenho cabeça de criança”, comemora. "Quando vim para Friburgo eu não sabia nem o que era uma consoante. Eu tenho duas filhas. A Márcia, que é especial e estuda comigo, e a Fátima, que é professora do EJA. E foi graças a elas que depois de 80 anos, andando de bengala, eu finalmente tive a chance de estudar. No início eu não tinha coordenação motora, mas depois de muito praticar a minha letra está ficando bonita. A única coisa que eu lamento é que nossa escola não tenha turmas do sexto ao nono anos para que eu possa continuar estudando. Eu já estou fazendo o quinto ano pela segunda vez, para não parar de estudar. Mas eu gostaria de aprender coisas novas sem precisar sair daqui”, explica Dona Otília, referindo-se à Escola Municipal Hermínia dos Santos Silva, na Chácara do Paraíso.

Os exemplos se multiplicam pela sala de aula. Dona Henriqueta Guimarães Stoduto, 70 anos, ficou viúva e sentiu que precisava ocupar a cabeça com coisas construtivas. "Eu não estava conseguindo dormir, ficava chorando dentro de casa, não via graça em nada. Então uma professora me convidou e eu aceitei. Estou adorando. Ainda não faltei a nenhuma aula, para mim está sendo muito bom. Eu só enxergo de uma vista, e aqui eles escrevem as letras e os números maiores no quadro para que eu consiga entender. Antes, eu mal assinava o meu nome, trabalhei minha vida inteira. Gosto muito mais de aprender aqui do que de ficar em frente à televisão sem fazer nada”, explica.

 

Estudando para ler a Bíblia

Entre as muitas motivações que levam adultos a voltar à escola merecem destaque o desejo de ler a Bíblia e a vontade de conseguir a habilitação para dirigir.

No primeiro grupo encontramos pessoas como Dona Maria José Vieira Bello Exposto, de 72 anos. "Quando eu era solteira meu pai não deixava a gente estudar, porque tinha medo que a gente escrevesse bilhetes para namorado, então eu tinha que trabalhar. Eu não estudei. Casei, fiquei viúva, e tentei outra escola, onde não fui bem acolhida. Só agora, então, estou tendo a chance de aprender, e o que eu mais quero é conseguir ler a Bíblia.”

Além do estímulo religioso, também são muitos os estudantes que buscam o auxílio do EJA para conseguir a primeira habilitação. É o caso, por exemplo, de Benedito Ramos, 60 anos. "Eu me sinto um garoto. Não tive oportunidade de estudar quando era criança, e senti falta do estudo quando fui fazer a prova escrita para poder dirigir. Estou muito satisfeito, os professores cuidam muito bem da gente aqui. Eu sou jardineiro, e mesmo com o cansaço após o trabalho faço questão de vir estudar. Venho a pé desde Olaria até aqui na Chácara do Paraíso, para não chegar cedo demais.”

Além do carinho por parte dos professores, importa também destacar o respeito existente entre os alunos. "Os professores fazem de tudo para nos ajudar, cuidam muito da gente. E os alunos se respeitam também. Cada um tem suas dificuldades, mas é preciso que um respeite o outro. Graças a Deus nós só temos amizade aqui”, atesta o senhor Arlindo Carlos de Oliveira, de 56 anos, que pretende ler a Bíblia e tirar carteira de motorista. "Eu só estou triste porque meu óculos quebrou e eu estou tendo dificuldade para estudar”, confessou.

É claro que o cenário está longe de ser perfeito. O caso de dona Maria Otília mostra o quanto a rede ainda precisa ser ampliada, e a forma como esses alunos têm receios de mudar de escola a partir do momento em que se sentem acolhidos numa determinada unidade. Além disso, a despeito da procura crescente, muitas pessoas em Nova Friburgo ainda sofrem com as limitações do analfabetismo.

O rumo do trabalho, no entanto, parece correto e já rende bons frutos. Graças à competência e dedicação da coordenação do EJA, dos professores e do pessoal de apoio e, acima de tudo, à coragem e perseverança desses alunos com tanto a ensinar, esta matéria hoje pode ser lida por gente como o senhor Ary, a dona Otília, a dona Henriqueta, o senhor Benedito, o senhor Arlindo, dona Maria José... E esta é uma grande honra para todos nós.

 

Todas as unidades do EJA em Nova Friburgo


E.M. Acyr Spitz (Lumiar)

E.M. Amâncio Mário de Azevedo (Cascatinha)

E.M. Anna Barbosa Moreira (Lagoinha)

E.M. Bernardo Pacheco (São Geraldo)

E.M. Celcyo Folly (Amparo)

E.M. Cypriano Mendes da Veiga (Barracão dos Mendes)

E.M. Dermeval Barbosa Moreira (Olaria)

E.M. Dinah Lantimant Bravo (Santo André)

E.M. Estação do Rio Grande (Riograndina)

E.M. Helio Gonçalves Corrêa (Jardinlândia)

E.M. Hermínia dos Santos Silva (Chácara do Paraíso)

E.M. Hermínia Silva Condack (Campo do Coelho)

E.M. Jardel Hottz (Braunes)

E.M. Lafayette Bravo Filho (Alto do Floresta)

E.M. Messias Moraes Teixeira (Olaria)

E.M. Neuza Brizola (Centro)

E.M.N. Senhora de Nazareth (Estrada Rio Bonito)

E.M. Odette Pena Muniz (Villa Nova)

E.M. Rui Barbosa (Conselheiro Paulino)

E.M. Umbelina Breder de Queiroz (Jardim Califórnia)

E.M. Vevey Le Jolie (Conquista)

 


Com o expressivo aumento de alunos inscritos nos últimos anos, Nova Friburgo vem se tornando referência na educação de jovens e adultos no Estado do Rio de Janeiro

 


O senhor Ary Sabino Herdy perdeu a memória em decorrência

de uma infecção bacteriana. Voltar a estudar foi um passo

fundamental para que ele conseguisse recuperar suas lembranças 

 


Dona Henriqueta ficou viúva e preferiu estudar em vez de ver televisão em casa

 


Benedito Ramos, 60 anos, voltou a estudar para conseguir

a carteira de habilitação. E já tem aulas até de informática

 



Arlindo Carlos de Oliveira, 56 anos, une as principais

motivações dos alunos: quer ler a Bíblia e tirar carteira

de motorista. "Eu só preciso de um par de óculos novos”

 


Aos 83 anos de idade, a senhora Maria Otília é a aluna mais experiente

da rede municipal. "Gostaria que minha escola tivesse mais séries disponíveis,

para que eu pudesse concluir o ensino fundamental sem sair daqui”

 


Dona Maria José Vieira Bello Exposto, 72 anos: o pai não a deixava

estudar para que não escrevesse cartas a eventuais namorado
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